Numa viagem mental reparei que sou louco... aos vossos olhos.
Vagueando na luz que me corre nas veias deslizei até á profundidade do sentir.
Oiço uma musica... melodias de uma vida rasgam o sopro de um suspiro e mostram-me que sorrir é o caminho.
É o que eu faço. Mas está errado.
Pesquisando um pouco mais sobre mim descobri que sou louco... mas já sabia.
Tudo o que faço e digo está certo... e errado.
Sinto-me a divagar, mas sinto que também há uma conclusão a retirar do que estou para aqui a escrever.
Tal como uma moral de uma fábula inacabada.
Procuro no infímo do meu ser, bem lá no fundo, quem sou eu(?)...
Quais serão os meus reais objectivos(?)...
Os objectivos são estes que vos passo constantemente, disso não há duvidas.
Um mundo melhor.
Quem sou eu? DS - um regresso do Dom S., mas sem nevoeiros, nem fumos.
Sou a mudança que quero para o mundo, tal como estão fartos de ler.
E recentemente tripei, fiz uma trip e encontrei em mim um louco... já suspeitava.
Mantenho o ego no sitio, humildade acima de tudo, tal como a honra e a sinceridade:
Coisas que venero no meu ser. Coisas que limpam um pouco os defeitos que em mim residem.
Rei de mim próprio, um rei louco que procura derrotar impossibilidades
(se é que essa palavra, na sua forma literal, existe com esse prefixo).
Os limites não iludem este rapaz, sou como uma sombra: pisa que eu não me altero.
Conquisto metas, criadas não por mim próprio, mas por quem me rodeia.
Para mim não há metas, a meta é ser recordado depois de uma vida em grande.
'Em grande', entendo como uma vida realizada e vivida ao máximo, com os meus, com os verdadeiros.
Conseguiria destacar facilmente mentes brilhantes que se cruzam comigo diariamente.
Mas seria fácil de mais.
Sigo 'A Portuguesa', senhora e dona da minha fé.
Ela que me toca e arrepia desde há muito tempo.
Bem mais velha que eu, ensinou-me a viver pelo meu povo e a ser nobre, forte, valente e imortal.
Imortal nos meus versos.
Apresentou-me o Orgulho e a Honra, que se revelaram amizades duradouras.
Conheci uma História, uma terceira avó que me mostrou que há mais gente assim.
Sou seguidor de um(a) Pessoa, como não poderia eu ser louco?
O Carpe Diem do Ricardo, que só nele coabitavam vários 'Reis'.
As árvores de talento que se semearam nos 'Campos' de Álvaro.
Tal como eu, com a garra e a força do primeiro deles todos (D.A.H.).
Sou corpo e alma. Sou água, ar, terra e fogo.
Dentro da minha mente passa-se de tudo(...)
Seriamente.
Sinceramente.
Directamente.
(...) E não se passa nada.
Tranquilamente.
Sou eu, sem jeito para ser vitima ou inocente.
Sou eu, sem jeito para ser bandido ou marginal.
Réu na vontade de vencer, na vontade de viver... na vontade.
Culpado por tempestades emocionais que ocorrem em qualquer estação do ano.
Para o exterior pouco sai, só felicidade e alegria.
Gosto de transmitir ondas positivas, tal como um tsunami, mas do bem.
Um tsunami de sentimentos positivos, que passam uma ideia de paz e calma.
Sorriso é cliente habitual.
Os olhos não vêem o mesmo que os outros, vêem a realidade.
O mundo da fantasia é bom para quem vive enganado.
Certo ou errado? Always right and wrong, depende do ponto de vista.
Vario-me entre o céu e a terra, quando sonho, porque sonho acordado.
Escrevo sobre o que sinto e vejo, porque é irrefutável e subjectivo.
Mas refutem, critiquem-me, pisem-me e causem dor, porque isso faz-me sentir vivo.
A vida é bela, isso não é novidade para quem me conhece.
Torno o difícil fácil, pelo menos tento fazê-lo, para mostrar aos meus que a luta vale a pena.
Não sou politicamente correcto, sou só... o André Rodrigues, o puto de 19 anos que sonha...
Para muitos, o puto que sonha estupidamente, o puto que não tem ar de escritor...
O puto feliz que nunca sofre...
Nada disso, sonhar é o meu dom, um dom que ainda não se paga e não requer muito suor.
Ar de escritor não sei se tenho, não sei sinceramente o que isso significa: 'ar de escritor'...
E sofrer todos nós sofremos, cada um á sua maneira, com ou sem dramas. Whatever.
Correcto? Sou correcto segundo os meus ideais e os meus princípios.
Quem os tem sabe do que falo.
Não preciso de palavras caras só porque 'ficava mais bonito', não preciso de fingir que sou algo que nunca fui.
Sou grande e pequeno, admito.
Sou fiel a mim próprio, não me guio pelo que não aceito.
"Sê a mudança que queres para o mundo" , continuo a pressionar essa tecla que nunca se gasta.
Obstáculos? A meu ver são uma bênção, porque depois de os vencermos ficamos sempre mais fortes.
Cansados, mas psicologicamente renovados.
Não há borracha que apague o passado, mas há pessoas como 'tu' que nos abrem os olhos para um futuro.
'Tu' = Todos vocês que se mantêm do meu lado, sempre reais, sinceros, puros e... Amigos (esta palavra basta).
Tenho folhas borradas de verdades que nunca ninguém leu e, provavelmente, nunca ninguém vai ler.
Rascunhos de uma vida, tal como este que aqui escrevo.
